O objetivo desta breve apresentação é elencar elementos estratégicos para o desenvolvimento dos municípios que estão no trecho da ERS9010, de Constantina até o Distrito de Alto Recreio/Ronda Alta, passando por Engenho Velho e, portanto, ligando que a RS324 à BR386.
A pavimentação asfáltica nesta região de alta aptidão para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, saúde, educação, cultura e turismo promove significativo avanço logístico e favorece a ampliação de investimentos, sobretudo, em áreas que atualmente são de difícil acesso, por setores que contribuem significativamente para a geração de emprego, renda e impostos, como os segmentos de produção de proteína animal, de grãos e de serviços.
Até o presente momento, de acordo com o Mapa Rodoviário Interativo do Rio Grande do Sul – DAER existe um traçado planejado e da ERS9010 que liga os municípios de Constantina e Engenho Velho. Neste sentido, é fundamental, para o desenvolvimento regional, que esta obra planejada seja executada e que a continuidade da mesma, ligando Engenho Velho ao Distrito de Alto Recreio (município de Ronda Alta) também seja viabilizada. Neste aspecto, segundo estudo realizado pela Prefeituras Municipal de Engenho Velho, cerca de 500 veículos circulam diariamente pela estrada proposta.
Deste modo, a ligação asfáltica entre a BR386 e a RS324 se constitui como eixo estruturante da microrregião e tende a estimular a mobilidade de capital, de trabalho e de mercadorias em um local cuja economia encontra-se deprimida há muitos anos. Observa-se, neste contexto, a importância de empreendimentos industriais em Sarandi, Três Palmeiras, Seberi e arredores, que poderão ampliar a busca por trabalhadores também aos arredores de Engenho Velho.
A logística, que hoje se traduz em um gargalo para o desenvolvimento microrregional, pode se transformar no principal elemento de competitividade e ampliação das vantagens locacionais do local, caracterizado por pequenos municípios com economia extremamente dependente do setor público e do agronegócio.
Fonte: Elaborado pelo Núcleo de Pesquisas em Economia do Agronegócio (NPEA/UFSM), com base em dados do IBGE, INSS, RAIS e CAGED.